Indo um pouco mais longe, no Museu d'Orsay, encontra-se e tela "Os raspadores de assoalho" de Gustave Caillebotte, de 1875. A obra é grande, 102 cm x 146,5 cm e está em uma parede logo a entrada da sala dos impressionistas. O que me emociona nesta tela, são os reflexos, a maneira como o assoalho adquire vários tons de azuis os pontos de luz, o equilíbrio entre as linhas retas do assoalho e da parede em contraste com as linhas curvas da sacada e dos corpos. Causa sim um certo espanto e estranheza.
Me emociona também a escultura de Bernini. Como pode uma pedra ser tão macia? "O rapto de Proserpina" de Gian Lorenzo Bernini. Mármore. 1621 - 1622.
Talvez somente aqueles que já trabalharam com muitos verdes na mesma tela saibam apreciar a beleza desta obra de Joseph Paquet. "Cruzamento em Bubbling Springs". Óleo sobre tela, 61 cm por 76 cm. Me emociona a simplicidade da composição e a maestria na execução. Ainda poderia citar muitas obras aqui e acho que o farei em breve em um novo post, mas vejam que ideia legal teve o Museu Rijksmuseum de Amsterdã. Este museu está pedindo que os visitantes parem de fotografar as obras mas, que ao invés as desenhe. Para tanto disponibiliza lápis e papel para os todos os interessados, com isso eles querem que os visitantes entrem em contato verdadeiramente com a beleza das obras.