segunda-feira, 15 de junho de 2015

Investir em Arte 2

E o que a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci e o Abaporu de Tarsila do Amaral tem em comum? Mona Lisa, conhecida como a obra prima deste pintor italiano pintada em 1503, não se encontra na Itália como é bem sabido e sim em Paris no Museu do Louvre Abaporu, obra que representa bem a arte brasileira, pintada em 1928, sendo ícone da Arte Madernista brasileira também não se encontra no Brasil, mas sim em nossa vizinha Argentina no Museu Malba. Mas como este quadros forma parar nestes lugares? Leonardo da Vinci passou os últimos anos vivendo na França pra onde ele levou a Mona Lisa, que consta também como sendo o seu quadro preferido. Na França esta pintura foi comprada por Francisco I da França. Mas a Mona Lisa ganhou grande destaque e se tornou realmente conhecida em 1911 quando foi roubada por um italiano que queria vê-la novamente em seu país de origem. Já o Abaporu está na Argentina porque foi comprado por  um investidor em arte, chamado Eduardo Constantini (proprietário do Malba) em 1995. 


Mona Lisa. Pintura a óleo sobre madeira de álamo. Tamanho 77 cm x 53 cm.























A tela no Museu do Louvre.




















Abaporu. Óleo sobre tela. Tamanho 85 cm x 72 cm. A tela no Malba - Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires.













Para começar a investir em arte não são necessários muitos dólares mas sim um olhar atento. Eduardo Constantini também começou assim.

ISTOÉ -
 Por que o sr. começou a colecionar arte?
EDUARDO COSTANTINI -
 A primeira vez que pus os pés em uma exposição foi em 1968, eu tinha então 22 anos. Havia uma galeria de arte chamada Atelier, a duas quadras da minha casa em Acassuso, província de Buenos Aires, onde um dia eu vi, pela janela, o trabalho do artista argentino Antonio Berni (1905-1981), de seu último período. Voltei à galeria dias depois para perguntar o preço. Eu não tinha dinheiro suficiente para comprar a pintura, uma vez que tinha acabado de começar a trabalhar, então eu comprei dois trabalhos menores de Leopoldo Presas e Ivan Vasileff. E paguei em prestações. A compra desses dois trabalhos foi o começo, mas depois continuei comprando arte esporadicamente. Naquela época, eu não tinha ideia de que um dia me tornaria um colecionador.   texto extraído da revista Isto é 06.Set.14 














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